«O Ministério da Saúde vai fixar tectos máximos para os salários dos profissionais de saúde contratados a empresas privadas para exercerem funções, a recibo verde, no SNS» («Salários com tecto máximo», António Sérgio Azenha, Correio da Manhã, 22.3.2010, p. 28).
Até parece mentira como os jornalistas perderam a mania de usar o estrangeirismo plafond. Mas estão aqui outros aspectos em causa. Primeiro: o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa não regista (!) esta acepção de tecto. Segundo: o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora define-a como «limite máximo», o que mostra a redundância de «tectos máximos». Terceiro: este dicionário continua a registar o galicismo plafond, sem, contudo, fazer uma remissão para o verbete «tecto».
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