«Bem sei que a Lusa se restringe aos factos (e que o texto da notícia contém tudo o que precisamos de saber) mas, sem querer armar-me em cripto-provedor, o “ex-cabo nazi” dá a ideia dele ter deixado de ser nazi e o “fundou culto no Chile” tem um toque triunfalista que, para quem não lê os corpos das notícias, atira para segundo ou terceiro plano o facto de ter abusado sexualmente de 25 crianças, graças ao “culto” que fundou» («Uma vergonha», Miguel Esteves Cardoso, Público, 27.4.2009, p. 39).
Miguel Esteves Cardoso deveria ter escrito criptoprovedor, pois o elemento de formação de palavras cripto- só se liga por hífen ao segundo elemento quando este começa por h. Então o Miguel já não se lembra dos criptopórticos? E o criptopórtico das Galerias Romanas da Rua da Prata?
[Post 3393]
2 comentários:
Além disso, ficaria muito melhor «dá a ideia de ele ter deixado de ser nazi" em vez de «dá a ideia dele ter deixado de ser nazi".
Ai, Helder e Anónimo:
Obrigado, meus amigos e professores! Quanto mais me envergonho, mais aprendo. E não são vocês, pacientes e sábios, que me envergonham. São a minha ignorância e pressa.
Ser apanhado a aldrabar é bom. É essa a única virtude de um aldrabão que não é estupidamente estúpido.
Força e felicidades,
Miguel
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