«Ainda assim, o correspondente [Peter Wise] acaba por levar um pouco de Portugal ao mundo de cada vez que escreve no Financial Times — conhecido por ser das melhores fontes de informação em assuntos relativos à União Europeia, por ser a leitura de referência dos grandes líderes empresariais e por vir cuidadosamente impresso em folhas cor de rosa [sic] salmão que fazem dele um “periódico superior do Reino Unido” — e na The Economist — revista semanal inglesa que no Verão de 2007 teve uma circulação média superior a 1,2 milhões de cópias semanais (metade da qual na América do Norte). Duas verdadeiras “bíblias” que não deixam ninguém indiferente à informação que veiculam» («As ‘bíblias’ da economia», Ana Pago, Global Notícias, 19.4.2010, p. 8).
Por qualquer razão, este facto não entra na cabeça de muitos jornalistas: quando se usa uma acepção de um vocábulo que não seja a primeira, aquela em que logo se pensa, não é necessário usar aspas. Com minúscula, bíblia é uma obra que se consulta frequentemente, uma obra fundamental. Mas sem aspas.
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