«“Prefiro morrer no meio daquelas magníficas montanhas do que sozinho na cama de um hospital sinistro”» (O Que Faço Eu Aqui?, Bruce Chatwin. Tradução de José Luís Luna e revisão de Carlos Pinheiro. Lisboa: Quetzal Editores, 2009, p. 233). «Os Nakhis são gente apaixonada e, ainda hoje, jovens amantes preferem envenenar-se, afogar-se ou saltar de um abismo, do que sujeitarem-se a um casamento indesejado» (idem, ibidem, p. 235).
Uma tradução não é o texto adequado para a exibição de semelhantes relativismos linguísticos. A norma culta portuguesa manda usar-se a construção «preferir uma coisa a outra», e o tradutor e o revisor não podem ignorá-la.
[Post 3476]
Sem comentários:
Enviar um comentário