«Subiu para a soalhenta saleta posta à sua disposição, e Buck seguiu-a, silencioso» (Isabela, Ethel M. Dell. Tradução de Fernanda Rodrigues. Lisboa: Editorial Minerva, s/d, p. 130).
Agora os dicionários nem sequer registam o adjectivo soalhento, mas o Grande Dicionário da Língua Portuguesa, coordenado por José Pedro Machado, ainda o fazia. E onde param soalheirento e soalhoso, também registados naquele dicionário? Extraviaram-se. Deve ser por tão poucos estarem disponíveis que jornalistas e tradutores erram tanto — lançando-se nos braços do nobre «solarengo».
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