«Os outros — maracas, pandeireta, pau de chuva — transportados num carrinho, passam de mão em mão, de quarto em quarto, procurando desenvolver potenciais e restaurar funções cognitivas» («Música que cura», Sara Vieira, Visão, 27.05.2010, p. 132).
Não encontro o vocábulo registado em nenhum dicionário, mas é claro que só pode escrever pau-de-chuva. (Caro Paulo Araujo, dê uma palavrinha a Mauro Salles.) Quase todos os pau-de... são designações de espécies botânicas, mormente arbóreas. A primeira excepção, todos se lembrarão, é pau-de-cabeleira. (Actualmente, já não vai havendo acompanhantes senão para adultos mais crescidinhos. Acompanhantes de luxo, uma noite, 1300 euros. Algo mais sério: vai fazer um ano que foi publicada uma lei — foi preciso uma lei, valha-nos Deus! — em que se reconhece e garante a todo o cidadão admitido num serviço de urgência do Serviço Nacional de Saúde (SNS) o direito de acompanhamento por uma pessoa, que deve ter informação adequada e em tempo razoável sobre o paciente. Muitos tiranetes devem ter ficado estomagados.)
[Post 3587]
2 comentários:
Já está no Houaiss impresso, ab ovo: "pau-de-chuva s.m. mús instrumento de percussão que consiste num tubo fechado, contendo areia ou contas, que produz um som característico ao ser revirado ¤ gram pl.: paus-de-chuva."
Óptimo. Só falta chegar aos outros dicionários.
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