«Fui logo buscar uma tesoura, cortei o quadradinho consolador e enviei o resto do jornal para o lixo. Na minha mão, em 2x2 cm de papel impresso, estava a prova de que há no mundo uma outra alma que não só partilha a minha filosofia puericultural (acabei de inventar a palavra) como a professa publicamente. Desculpe começar o texto desta maneira, caro leitor, sem indicar o quem, o quê e o porquê. Mas eu explico» («Eu, os bebés e a Inês Pedrosa», João Miguel Tavares, Domingo/Correio da Manhã, 9.05.2010, p. 18).
O título de um texto de 1939 assinado por J. Costa Lima na revista Brotéria (vol. 30, fasc. 5, Novembro de 1939, pp. 409-420) é precisamente «Revolução puericultural». Mas não faltam ocorrências do vocábulo na língua portuguesa. Já tivemos sorte em não reivindicar a invenção do termo «puericultura», normalmente atribuído ao suíço Jacques Ballexserd, que o terá cunhado em 1762.
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