«Quase metade dos porcos nascidos em Portugal são filhos de varrascos (machos para reprodução) do “maior centro” de inseminação em suínos do País, instalado em Santiago do Cacém, que produz “350 mil doses anuais” para inseminar as fêmeas» («Metade dos porcos nacionais foi criada através da inseminação artificial», Diário de Notícias, 31.5.2010, p. 14).
Quando consultamos o respectivo verbete no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, o primeiro obstáculo, comum a todos os dicionários que consultei, é tratar-se de um verbete cego, um verbete remissivo: remete para «varrão». O segundo obstáculo, para muitos leitores, é a definição obrigar a consultar outro verbete: «Porco inteiro para reprodução.» O Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, por seu lado, tem uma definição clara: «porco não castrado próprio para a reprodução, varrasco». E o Dicionário Houaiss, finalmente: «porco escolhido para ser o reprodutor e, por isso, poupado de sofrer castração; barrão, varrasco».
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