Cara Luísa Pinto: isso acontece muito, mas não é necessário grafar entre aspas, já aqui o expliquei mais de uma vez. Veja dois exemplos. «O despacho foi ontem publicado em Diário da República e, a partir de agora, será Mário Mendes a resolver qualquer situação de conflito de competências entre as forças e os serviços de segurança — não só das polícias mas também as “secretas” e a Protecção Civil — que surja na operação» («Visita do Papa reforça poderes de ‘superpolícia’», Valentina Marcelino, Diário de Notícias, 31.3.2010, p. 18). «O Presidente norte-americano nomeou ontem um veterano do Pentágono como novo patrão das secretas dos Estados Unidos» («General veterano vai dirigir as secretas dos Estados Unidos», Público, 6.06.2010, p. 14). Bastava usar-se — mas alguns dicionários até já registam o termo «secreta» na acepção de polícia secreta, como é o caso da edição de 2009 do Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora (p. 1438, 1.ª coluna). Terceira acepção.
[Post 3659]
Sem comentários:
Enviar um comentário