28.8.10

Estrangeirismos e itálico

Imagem tirada daqui

Isso é que é pensar


      «Mehlman foi responsável do Partido Republicano de 2005 a 2007, precisamente quando se radicalizavam as posições anti-gay da direita americana» («Ex-director de campanha de Bush assume-se como homossexual, L. R., Diário de Notícias, 27.08.2010, p. 29).
      Já aqui tinha abordado esta questão — mas já foi há muitos anos. Reparem no preciosismo gráfico: metade em redondo, metade em itálico. Que porcaria é esta? A língua inglesa não tem, porventura, a palavra «anti-gay»?
      Para rirmos até ao fim (desmentindo assim o aforismo), lemos isto umas páginas à frente: «Este foi um ponto de forte discórdia entre a FIFA e a Agência Mundial Antidopagem (AMA), pois a FIFA resistiu a alterar os seus estatutos e permitir que a AMA, as agências antidoping nacionais e a própria FIFA pudessem recorrer para o TAS [Tribunal Arbitral do Desporto] de decisões sobre doping» («Queiroz não pode recorrer para a FIFA», Cipriano Lucas e Duarte Ladeiras, Diário de Notícias, 27.08.2010, p. 44). Pois é, mas se em inglês é «anti-doping», porque não grafam anti-doping, hã?

[Post 3822]

1 comentário:

Anónimo disse...

Pergunta retórica, claro.
- Montexto