«Em 1885, Gordon, um evangélico fervoroso e um porta-estandarte do sonho imperial, fora morto no seu posto de residente (o representante local do governador-geral) em Cartum, por soldados do madi, um carismático fundamentalista muçulmano» (Uma Introdução à Vida de Churchill, John Keegan. Tradução de Jorge Palinhos e revisão de Paulo Salgado Moreira. Lisboa: Tinta-da-China, 2007, p. 49).
Mais um vocábulo omitido pelos modernos dicionários da língua portuguesa. Com excepção do Dicionário Houaiss, em que aparece registado com a grafia mádi: «na tradição muçulmana, o messias aguardado que restaurará a pureza do islão, a paz e a justiça universais, quase no final do mundo». José Pedro Machado, no Grande Dicionário da Língua Portuguesa, regista apenas madismo: «Seita muçulmana que crê na vinda de um messias (em ár.: madi).»
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