«Neste contexto de raridade, o mirandês, por exemplo, é um [sic] língua que é ainda relativamente conhecida, pois tem entre 10 mil a 15 mil conhecedores — assim como o angolar que, em S. Tomé e Príncipe, é conversado entre umas cinco mil pessoas —, pois os micro-idiomas podem ter um número de falantes bem inferior ao dos indivíduos das espécies animais ameaçadas» («Uma Babel linguística», Fernando Madaíl, «DN Gente»/Diário de Notícias, 13.11.2010, p. 6).
Por muitas dificuldades que a aplicação da regra implique, e já vimos aqui algumas, a verdade é que com os antepositivos macro- e micro- nunca se utiliza hífen. Logo, microidiomas.
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2 comentários:
E micro-ondas?
Quem escreve à moda antiga deve escrever "microondas", como afirma HG. Mas se seguir o AO 1990, escreverá "micro-ondas" porque «o prefixo ou pseudoprefixo termina na mesma vogal com que se inicia o segundo elemento».
Já "microidioma" permanece sem hífen.
Digo bem?
Já agora: reparou que o Vital Moreira, no artigo de hoje no Público, escreve "actual" e "objectivo", mantendo a nota final de que o «artigo respeita as normas do Acordo Ortográfico».
Será culpa do corretor automático ou distração do autor?
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