Em toda a imprensa portuguesa lemos o topónimo Guantánamo. Até há dias, era assim sem excepção. «A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos recusou na madrugada de ontem o encerramento da prisão de Guantánamo» («Guantánamo. A prisão que Obama prometeu fechar vai continuar aberta», Mariana de Araújo Barbosa, i, 10.12.2010, p. 313). Mas eis que leio na Sábado: «Por fim, é preciso saber ler o “diplomatês”, ou até mesmo o inglês, e ser fiel ao que lá está, para evitar a manipulação descuidada que tem vindo a ser feita dos telegramas já conhecidos sobre os voos de repatriação de Guantânamo, uma política pública e conhecida ao ponto de até haver presos recolocados em Portugal, confundidos com os voos para a prisão em Cuba, de que até agora não há traços nos telegramas» («Mediações», José Pacheco Pereira, Sábado, 16.12.2010, p. 13).
[Post 4205]
2 comentários:
Uma pergunta: seria mau português escrever apenas "Guantanamo", sem quaisquer acentos?
Mas, sendo o autor do aportuguesamento um português, não serio o caso de manter-se o acento agudo, como sucede com António, cómico, etc.?
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