31.12.10

«Mandado/mandato»

Não entra


      «— Convinha ter um mandato de busca — pensou Bastokovitch, em voz alta. — Consegue-me arranjar uma coisa dessas?» (Profundo como o Mar, Jacquelyn Mitchard. Tradução de Mário Caeiro e Andrea Noronha de Andrade. 6.ª ed. Barcarena: Editorial Presença, 2002, p. 297).
      Bastokovitch, seu imbecil, não devias ter falado em voz alta. Não arranjo porque isso não existe. Serve um mandado de busca? («Não sem alguma razão», já antevejo alguém objectar, «como aliás todas as confusões e erros, sempre defensáveis durante pelo menos os tais cinco minutos de que falava Cândido de Figueiredo.»)

[Post 4256]

1 comentário:

Anónimo disse...

Aqui o que apetece é mandar os tradutores fazer o mandado, mas para si mesmos ou, vá lá, um para o outro.
- Montexto