«Só que Dati é uma mulher bonita e elegante, que dificilmente será apanhada sem os seus saltos altos — bastante altos — e um batom vermelho-fogo» («A bela Dati quer conquistar Paris», Clara Barata, Público, 10.01.2011, p. 15).
Vermelho-fogo. Se se diz cor de fogo, está correcto. E sim, Rachida Dati é uma mulher muito bonita. Lembram-se de quando, numa entrevista ao Canal Plus, em vez de inflation (inflação), disse fellation (felação)?
[Post 4308]
8 comentários:
Impossível esquecer. «Exploit immortel, vraiment exquise, quoi!»
- Montexto
Desta vez calhou a Cavaco. Segundo Pedro Malaquias, 11.01.2011, 8 h e tal, «Império dos Sentidos», Antena 2, terá dito em Pombal, piscando o olho ao Jovem, essa nova divindade dos tempos modernos, algo como: «A hora é difícil, mas os Portugueses não podem fugir.»
Em vez daquela «mas» não devia estar antes um «e» ou «por isso», pergunta o crítico, e talvez não pergunte mal.
Olho de lince e ouvdido de tísico, este Malaquias.
Mas com tanta e tamanha monstruosidade verbal grave e gravíssima por aí, e ele a desperdiçar chumbo com pardais como a tal adversativa, ainda por cima proferida em discurso oral, se calhar improvisado e no calor da campanha...
- Montexto
Ainda a propósito da «éblouissante» Madame Dati, aventa um amigo meu, gracioso e dizedor, que nessa conjuntura talvez lhe tivesse fugido a boca para a verdade...
- Mont.
Expunja-se o derradeiro «e» a «exquise», lá riba.
Siga-se o conselho de Eça na tal carta sobre o modo de usar as línguas estrangeiras, mas com tento...
- Mont.
Só pode ser mais um daqueles casos que Freud explica.
Atenção, muita atenção, toda a atenção, leitores do «Assim Mesmo»:
Quem quiser conferir de uma vez por todas a prova irrefutável, «juris et de jure», como diria um jurisperito, do ADVENTO DO IDIOTA AO PODER, tão anunciado pelo grande Nelson Rodrigues, leia a crónica de Francisco José Viegas de hoje, 11.01.2011, em linha.
E em seguida recolha-se ao tal silêncio discreto, por assim dizer religioso, perante, etc. Já sabeis...
- Mont.
Pode não parecer, mas por cá o panorama não é muito diferente. Só que os nossos dirigentes políticos ainda vão sendo algo comedidos no que respeita a exprimir publicamente as suas ideias. Preferem pô-las discretamente em papel, na forma de projectos de lei que submetem à AR, e de vez em quando há um ou outro que consegue passar o crivo do bom senso.
Cont:
Com a agravante de que agora, Espanha, mas também por toda a parte, o idiota se apresenta «dobrado» (como diria Pacheco Pereira) de jovem, o que torna a sua ascensão particularmente entusiástica e virulenta. Enfim, a modernidade no seu esplendor...
- Mont.
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