É por onde segue o Diário de Notícias no que respeita a topónimos: «Tinham passado apenas cinco meses desde que chegara ao poder ao vencer umas eleições provocadas pela cassação do mandato de Gray Davis. Este democrata, que governava o estado da Califórnia desde Janeiro de 1999, foi alvo daquilo a que nos EUA se chama uma recall election — procedimento através do qual os eleitores chamam de volta para reavaliação um político que elegeram e podem removê-lo do poder pela via do voto directo. Isto depois de terem sido conseguidas as assinaturas suficientes para desencadear este processo. Davis foi o primeiro governador a ser alvo deste procedimento na Califórnia e o segundo na história dos EUA (o primeiro foi Lynn Frazier no estado do Dacota do Norte em 1921)» («À política ou ao cinema, Schwarzenegger voltará», Patrícia Viegas, Diário de Notícias, 4.01.2011, p. 25).
[Post 4276]
4 comentários:
Nada a ver com o tópico: ao citar-se a data do periódico, não deveriam constar dois dígitos também para o dia, à semelhança do mês? Assim: 04.01.2011.
Achamos que não.
Não é algo problemático o aportuguesamento do nome dos estados americanos? Compreende-se que California se grafe Califórnia, sem dúvida, mas se é assim, e por uma questão de coerência, o mesmo se devia fazer com os outros todos. A questão, óbvia, é: como aportuguesar topónimos como Ohio ou Wisconsin ou Delaware? Ouaio, Uisconçin, Delauére? Ridículo. Logo, uns nomes são aportuguesados e outros não, em função de um critério algo arbitrário. Complicado.
Preocupa-me mais o género a usar para os designar: na Califórnia, Flórida/Florida, Virgínia, Carolina do Norte e do Sul, mas depois não saber se é na Nevada, na Luisiana, e porque não na Montana, Dacota...?
Ninguém se vai habituar a dizer No Califórnia para que todos os estados fiquem masculinos.
Mestre, acuda-nos ;)
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