Digam-lhe
«O quinto maior sismo de que há memória na Terra, com uma magnitude de 8,9 graus na escala de Richter, seguido de um tsunami devastador, na sexta-feira, deixou o Japão também a braço com uma crise nuclear, principalmente na central de Fukushima 1,250 quilómetros a norte de Tóquio» («Crise nuclear no Japão não deverá ser igual ao acidente de Tchernobil», Teresa Firmino, Público, 15.03.2011, p. 4).
Pois é, mas a locução é a braços com, ou seja, em confronto com, envolvido com. De uma maneira geral, os jornalistas não prezam tanto a língua que se dêem ao trabalho de consultar dicionários.
[Post 4566]
2 comentários:
Ah, se os idiotas se dessem bem com os idiotismos, outro galo nos cantaria! Mas não: que paradoxo!
— Montexto
De facto, a criatividade no linguajar de alguns dos nossos actuais locutores é, no mínimo, curiosa. Ainda não perdi a esperança de ouvir, e porque não ver escrito qualquer coisa como: "...Após a queda, o ILCÓPTRO INCENDIOU e o fogo ALASTROU-SE à floresta próxima..."
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