4.3.11

«Holocausto»

Horror

      «Que sucederia se a cena com Galliano se tivesse passado nos EUA e fosse parar ao Supremo? Parece claro que este só poderia considerar que o designer tem todo o direito, mais a mais estando com os copos, de dizer num restaurante que acha lindamente gasear judeus — naquilo que pode ser entendido como uma provocação irónica. Mas não é certo. Porque existe, no chamado mundo ocidental, uma zona de exclusão para o que possa ser considerado um ataque aos judeus ou menções não horrorizadas do holocausto, exclusão essa que contrasta aparatosamente com a licença para insultar e até ameaçar outros “grupos” ou indivíduos» («Deus e John Galliano», Fernanda Câncio, Diário de Notícias, 4.03.2011, p. 9).
      Lembram-se de um texto de opinião de Isabel do Carmo em que a palavra assinalada a vermelho também tinha sido grafada com minúscula inicial? Nessa altura, o Público decidiu incluir a seguinte da nota da redacção: «NR — O PÚBLICO não alterou a grafia deste texto, designadamente o facto de a autora escrever Holocausto com caixa baixa.»


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