4.3.11

«Intenção/intencionalidade»

Isso é muito científico

      Javier Bardem e Josh Brolin deram um beijo na boca durante a 83.ª cerimónia de entrega dos Óscares. A televisão ABC cortou a imagem. «Em declarações ao site AfterElton.com, um dos produtores responsáveis pela 83.ª gala dos Óscares, Bruce Cohen, afirmou não ter existido qualquer intencionalidade de censura durante a captação das imagens» («Beijo de Brolin e Bardem censurado», Irina Fernandes, Diário de Notícias, 4.03.2011, p. 57).
      Não podemos deixar a intencionalidade para os professores de Filosofia e para os juristas? Acho que sim.

[Post 4517]

3 comentários:

Anónimo disse...

Também acho. Mas era para ficar mais "chique", talvez para ocupar mais espaço na folha e parecer que havia ali mais conteúdo.

Bic Laranja disse...

Vai além do chic; produz uma desculpabilização muito mais da terna da censurável censura àquilo dos coisos.
Cumpts.

Anónimo disse...

Preferem sempre a palavra mais comprida e pernóstica. Reparai bem. Está-lhes na massa do sangue.
«Já que do mais somos minguados, sejamos ao menos fartos de palavras» (O Judeu, «Guerras de Alecrim e Manjerona», cit. de mem.).
— Montexto