23.3.06

Ênfase

MEC escorrega e cai


      Na última crónica — «A língua caníbal» — de Miguel Esteves Cardoso na revista Única (Expresso, n.º 1742, 18.3.2006, p. 14), podia ler-se: «Talvez possamos prescindir da masculinidade de algumas palavritas e passar a dizer “a silicone”, “a ênfase”, “a ioga” e “a hamburguesa” se eles desistirem de aleivosias como “el pétalo” e “el análisis”.»
      Caro MEC: não precisamos de passar a dizer «a ênfase», pois é assim mesmo que se diz. «Ênfase» é do género feminino, e já no latim, de onde provém, era feminina.