Notícias de Lisboa
Nas suas deambulações por Lisboa, conta-nos Appio Sottomayor a propósito do Convento das Trinas: «A zona onde o novo mosteiro foi inserir-se era conhecida por Mocambo, o antecessor da Madragoa actual, povoado por gente ligada às fainas do mar e por pessoas de raça negra» («Rua das Trinas», Jornal da Região (Lisboa), 3 a 9.07.2006, p. 13). Não nos conta é o que significa o topónimo Mocambo, e só isso merecia uma crónica. «Mocambo, s. m. (do quimbundo um + kambu). Bras. Couto de escravos na floresta; quilombo.│Choça, palhota em que os pretos se refugiavam quando fugiam para o mato.│Cerrado de mato ou moita, onde se esconde o gado.│Habitação, choupana, abrigo, de quem vigia a lavoura» (Grande Dicionário da Língua Portuguesa, coord. por José Pedro Machado). O Dicionário Houaiss, por sua vez, acrescenta que a etimologia é controversa. Na Academia, perderam o respectivo verbete.
Nas suas deambulações por Lisboa, conta-nos Appio Sottomayor a propósito do Convento das Trinas: «A zona onde o novo mosteiro foi inserir-se era conhecida por Mocambo, o antecessor da Madragoa actual, povoado por gente ligada às fainas do mar e por pessoas de raça negra» («Rua das Trinas», Jornal da Região (Lisboa), 3 a 9.07.2006, p. 13). Não nos conta é o que significa o topónimo Mocambo, e só isso merecia uma crónica. «Mocambo, s. m. (do quimbundo um + kambu). Bras. Couto de escravos na floresta; quilombo.│Choça, palhota em que os pretos se refugiavam quando fugiam para o mato.│Cerrado de mato ou moita, onde se esconde o gado.│Habitação, choupana, abrigo, de quem vigia a lavoura» (Grande Dicionário da Língua Portuguesa, coord. por José Pedro Machado). O Dicionário Houaiss, por sua vez, acrescenta que a etimologia é controversa. Na Academia, perderam o respectivo verbete.
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