Quase por acaso
Foi interessante ver a alegria genuína de Paula Moura Pinheiro, no programa Câmara Clara, ao confessar aos telespectadores que tinha acabado de aprender uma palavra com Nuno Crato. E, como era uma aprendizagem fresca, pediu a Nuno Crato que esclarecesse a definição. Tratava-se do vocábulo «serendipidade», muito caro aos cientistas e divulgadores de ciência. Só os dicionários mais recentes a registam, como o Houaiss: «serendipidade s. f. 1 aptidão, faculdade ou dom de atrair o acontecimento de coisas felizes ou úteis, ou de descobri-las por acaso. 2 p. met. cada uma dessas coisas felizes ou úteis. Etim. ingl. serendipity (1754) ‘id’ < Serendip ou Serendib (do ár. Sarandīb), antigo nome do Sri Lanka, + suf. ingl. -ity, palavra cunhada, em 1754, por Horace Walpole (1717-1797, escritor inglês), a partir do conto de fadas Os três príncipes de Serendip, cujos heróis faziam sempre descobertas, acidentalmente ou por sagacidade, de coisas que não procuravam.»
Foi interessante ver a alegria genuína de Paula Moura Pinheiro, no programa Câmara Clara, ao confessar aos telespectadores que tinha acabado de aprender uma palavra com Nuno Crato. E, como era uma aprendizagem fresca, pediu a Nuno Crato que esclarecesse a definição. Tratava-se do vocábulo «serendipidade», muito caro aos cientistas e divulgadores de ciência. Só os dicionários mais recentes a registam, como o Houaiss: «serendipidade s. f. 1 aptidão, faculdade ou dom de atrair o acontecimento de coisas felizes ou úteis, ou de descobri-las por acaso. 2 p. met. cada uma dessas coisas felizes ou úteis. Etim. ingl. serendipity (1754) ‘id’ < Serendip ou Serendib (do ár. Sarandīb), antigo nome do Sri Lanka, + suf. ingl. -ity, palavra cunhada, em 1754, por Horace Walpole (1717-1797, escritor inglês), a partir do conto de fadas Os três príncipes de Serendip, cujos heróis faziam sempre descobertas, acidentalmente ou por sagacidade, de coisas que não procuravam.»
2 comentários:
acasos felizes, numa só palavra?
Isso mesmo.
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