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A pedido de vários leitores, continuo a abordar a questão do infinitivo pessoal ou flexionado. Neste texto trago o contributo da Prof.ª Helena Mateus Montenegro, de quem já aqui citei outra obra. Esta é uma recolha de textos publicados pela autora, professora auxiliar na Universidade dos Açores, na imprensa, tem 111 páginas e comprei-o na FNAC por 9 euros. Não é uma obra com pretensões académicas, a linguagem é clara e — característica sumamente apreciável — aduz sempre exemplos para cada afirmação. Recomendável.
«O uso do infinitivo pessoal é reconhecido, em primeiro lugar, nas frases subordinadas finais, como no exemplo, Ler A Caverna é fundamental para compreendermos a sociedade contemporânea. A mesma frase poderia surgir com o infinitivo impessoal, tomando então um valor mais universal: Ler A Caverna é fundamental para compreender a sociedade contemporânea.
Se se tornar redundante a especificação do sujeito permitida pelo infinitivo pessoal, poder-se-á optar pelo infinitivo impessoal: Lemos os jornais para passarmos o tempo., ou Lemos os jornais para passar o tempo.
Outras estruturas frásicas recorrem também ao infinitivo pessoal, como sejam: frases subordinadas causais iniciadas pela preposição por (Por não terem lido a obra completa, os alunos não conseguiram responder a todas as perguntas.); frases subordinadas concessivas (Apesar de termos viajado para Atenas, não vimos a abertura dos Jogos Olímpicos.); frases subordinadas condicionais introduzidas pela preposição a (Ao visitares só alguns museus, visita o Louvre.) e frases subordinadas temporais (Ao viajarem para Atenas, os nossos amigos escolheram uma companhia segura.)» (Português para Todos. A Gramática na Comunicação, Helena Mateus Montenegro, João Azevedo Editor, Mirandela, 2005, pp. 75-76).
A pedido de vários leitores, continuo a abordar a questão do infinitivo pessoal ou flexionado. Neste texto trago o contributo da Prof.ª Helena Mateus Montenegro, de quem já aqui citei outra obra. Esta é uma recolha de textos publicados pela autora, professora auxiliar na Universidade dos Açores, na imprensa, tem 111 páginas e comprei-o na FNAC por 9 euros. Não é uma obra com pretensões académicas, a linguagem é clara e — característica sumamente apreciável — aduz sempre exemplos para cada afirmação. Recomendável.
«O uso do infinitivo pessoal é reconhecido, em primeiro lugar, nas frases subordinadas finais, como no exemplo, Ler A Caverna é fundamental para compreendermos a sociedade contemporânea. A mesma frase poderia surgir com o infinitivo impessoal, tomando então um valor mais universal: Ler A Caverna é fundamental para compreender a sociedade contemporânea.
Se se tornar redundante a especificação do sujeito permitida pelo infinitivo pessoal, poder-se-á optar pelo infinitivo impessoal: Lemos os jornais para passarmos o tempo., ou Lemos os jornais para passar o tempo.
Outras estruturas frásicas recorrem também ao infinitivo pessoal, como sejam: frases subordinadas causais iniciadas pela preposição por (Por não terem lido a obra completa, os alunos não conseguiram responder a todas as perguntas.); frases subordinadas concessivas (Apesar de termos viajado para Atenas, não vimos a abertura dos Jogos Olímpicos.); frases subordinadas condicionais introduzidas pela preposição a (Ao visitares só alguns museus, visita o Louvre.) e frases subordinadas temporais (Ao viajarem para Atenas, os nossos amigos escolheram uma companhia segura.)» (Português para Todos. A Gramática na Comunicação, Helena Mateus Montenegro, João Azevedo Editor, Mirandela, 2005, pp. 75-76).
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