Espera aí
Que nunca se escreveu tão mal no Público, é asserção que carece de honesta fundamentação, que não tenho. Mais seguramente se pode afirmar que, hoje em dia, no Público, os erros e as gralhas impedem uma leitura fluente e com prazer. Claro, admito que uma parte desta sensação provém de uma possível deformação profissional: habituado a corrigir, a emendar, ver tantas máculas faz alguma mossa na minha boa vontade. Hoje, quero somente falar de um erro na edição de domingo passado. «Não apenas porque passarão a estar realmente frente a frente dois semanários que lutarão para conseguir a liderança de mercado, mas porque, acima de tudo, irão degladiar-se dois “quase-irmãos”» («Sol quer vencer Expresso desde o primeiro round», Maria Lopes, 20.08.2006, p. 46). É, estranhamente, muito raro ver este vocábulo correctamente escrito. Escreve-se com i, como em latim, língua donde provém: digladiar(-se). Cinquenta vezes: digladiar, digladiar, digladiar, digladiar, digladiar, digladiar, digladiar, digladiar...
Que nunca se escreveu tão mal no Público, é asserção que carece de honesta fundamentação, que não tenho. Mais seguramente se pode afirmar que, hoje em dia, no Público, os erros e as gralhas impedem uma leitura fluente e com prazer. Claro, admito que uma parte desta sensação provém de uma possível deformação profissional: habituado a corrigir, a emendar, ver tantas máculas faz alguma mossa na minha boa vontade. Hoje, quero somente falar de um erro na edição de domingo passado. «Não apenas porque passarão a estar realmente frente a frente dois semanários que lutarão para conseguir a liderança de mercado, mas porque, acima de tudo, irão degladiar-se dois “quase-irmãos”» («Sol quer vencer Expresso desde o primeiro round», Maria Lopes, 20.08.2006, p. 46). É, estranhamente, muito raro ver este vocábulo correctamente escrito. Escreve-se com i, como em latim, língua donde provém: digladiar(-se). Cinquenta vezes: digladiar, digladiar, digladiar, digladiar, digladiar, digladiar, digladiar, digladiar...