24.10.06

Sefarditas e asquenazitas

A importância da Bíblia

A leitura da Bíblia devia ser obrigatória. Claro, num Estado laico, só os pais poderiam obrigar (ou, se parecer muito coercitivo, incentivar, estimular o interesse) os filhos a ler este texto fundamental da cultura universal. Recentemente, alguém me perguntava que nome se dá aos judeus da Europa Central e de Leste. Depois de ter respondido que era asquenazitas ou asquenazins (do hebraico אַשְׁכֲּנָזִים), que falavam o iídiche, ao passo que aos judeus da Península Ibérica se dava o nome de sefarditas ou sefardis (do hebraico ספרדים), que falavam ladino, acrescentei que na Bíblia poderia encontrar a matriz semântica do nome, pois que no Génesis (10,1-5) se pode ler: «Esta é a descendência dos filhos de Noé: Sem, Cam e Jafet. Nasceram-lhes filhos após o dilúvio. Filhos de Jafet: Gomer, Magog, Madai, Javan, Tubal, Méchec e Tirás. Filhos de Gomer: Asquenaz, Rifat e Togarma. Filhos de Javan: Elicha, Társis, Kitim e Rodanim. Deles nasceram os povos que se dispersaram por países e línguas, por famílias e nações.»

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