A nossa língua franca
Digno de ponderada reflexão é o texto de António Fidalgo, professor da Universidade da Beira Interior, a propósito do uso do português na ciência, publicado no dia 12 do corrente no Diário de Notícias («O vernáculo e a ciência em Portugal», p. 7), de que tomo a liberdade de extrair o último parágrafo:
Digno de ponderada reflexão é o texto de António Fidalgo, professor da Universidade da Beira Interior, a propósito do uso do português na ciência, publicado no dia 12 do corrente no Diário de Notícias («O vernáculo e a ciência em Portugal», p. 7), de que tomo a liberdade de extrair o último parágrafo:
«Portugal já teve uma época em que as suas elites liam e escreviam em francês. A Geração de 70 foi educada no francês, tal como em francês foram formados os positivistas lusos do final da monarquia e do princípio da república. Dessa formação científica que passou para o povo? Pouco efectivamente. Não se repita agora o erro com o inglês. A cultura científica da sociedade portuguesa tem de ser feita em português, porque só pode ser feita em português. É em português que vivem e pensam os portugueses e será na sua língua que terão de se cultivar cientificamente, caso essa cultura não seja postiça.»
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