Coisas de cacaracá
Cara M. L. T.: sim, também se escreve «granisé», mas pessoalmente prefiro a forma «garnisé». São ambos adjectivos: galinhas garnisés. Designam uma espécie de galinha pequena. E porque é que prefiro a segunda forma, pergunta? Pois porque foneticamente estará mais próxima do étimo: Guernesey, a ilha do canal da Mancha. É mais um caso de derivação imprópria: de substantivo próprio passou a substantivo comum. Este tipo de derivação obriga sempre ao uso de minúscula inicial. Felizmente os nossos intelectuais não se ocupam de galinhas, ainda que cosmopolitas como estas, pois corríamos o risco vê-las maiusculizadas. Um cálice de porto para isso.
Cara M. L. T.: sim, também se escreve «granisé», mas pessoalmente prefiro a forma «garnisé». São ambos adjectivos: galinhas garnisés. Designam uma espécie de galinha pequena. E porque é que prefiro a segunda forma, pergunta? Pois porque foneticamente estará mais próxima do étimo: Guernesey, a ilha do canal da Mancha. É mais um caso de derivação imprópria: de substantivo próprio passou a substantivo comum. Este tipo de derivação obriga sempre ao uso de minúscula inicial. Felizmente os nossos intelectuais não se ocupam de galinhas, ainda que cosmopolitas como estas, pois corríamos o risco vê-las maiusculizadas. Um cálice de porto para isso.
4 comentários:
... traga os cálices que eu ofereço o néctar!
Também já lhe ouvi chamar galinhas da Índia e cocós (será assim que se escerve?). Regionalismos?
Julgo que não. A galinha-da-índia conheço eu muito bem. Creio que a unir as três só está o facto de serem todas galinhas pequenas.
No Minho, “granisé” – como dizemos – , designa qualquer galinha e também um galo pequeno, por isso tínhamos igualmente o «galo granisé».
Enviar um comentário