Cracatoa, seja
«A mais violenta das erupções do vulcão indonésio Krakatoa, ocorrida em 1883, faz parte das lendas dos velhos marinheiros, pois foi escutada a sul da Austrália e, mais longe ainda, em pleno oceano Pacífico» («Filho do ‘Krakatoa’», Visão, n.º 767, 15 de Novembro de 2007, p. 27). Já que ninguém pergunta, pergunto eu: porque é que «Krakatoa» está em itálico? Pior só mesmo Maria Filomena Mónica grafar o nome de estabelecimentos comerciais entre aspas. Para quê? «Finalmente, convidou-me para tomar chá, no dia seguinte, no “Covered Market”. […] Foi assim que me encontrei no que viria a ser o meu local preferido, o café “Brown’s”, não o restaurante que, no final dos anos 70, surgiu em Woodstock Road, mas o local esquálido, situado no Mercado Coberto, onde se cruzavam camionistas, estudantes e mendigos» (p. 261 de Bilhete de Identidade, Alêtheia Editores, 4.ª ed., Lisboa, 2006). E para quem, impensadamente, já objectava, dedinho em riste, que, pensando bem, eram palavras inglesas, replico aduzindo o exemplo de duas páginas adiante: «Para quem considerava que a “Sá da Costa”, a “Buchholz” e a “Bertrand” eram boas, a “Blackwell’s” constituía um choque cultural.» Tirou-me a palavra da boca: choque, sim.
«A mais violenta das erupções do vulcão indonésio Krakatoa, ocorrida em 1883, faz parte das lendas dos velhos marinheiros, pois foi escutada a sul da Austrália e, mais longe ainda, em pleno oceano Pacífico» («Filho do ‘Krakatoa’», Visão, n.º 767, 15 de Novembro de 2007, p. 27). Já que ninguém pergunta, pergunto eu: porque é que «Krakatoa» está em itálico? Pior só mesmo Maria Filomena Mónica grafar o nome de estabelecimentos comerciais entre aspas. Para quê? «Finalmente, convidou-me para tomar chá, no dia seguinte, no “Covered Market”. […] Foi assim que me encontrei no que viria a ser o meu local preferido, o café “Brown’s”, não o restaurante que, no final dos anos 70, surgiu em Woodstock Road, mas o local esquálido, situado no Mercado Coberto, onde se cruzavam camionistas, estudantes e mendigos» (p. 261 de Bilhete de Identidade, Alêtheia Editores, 4.ª ed., Lisboa, 2006). E para quem, impensadamente, já objectava, dedinho em riste, que, pensando bem, eram palavras inglesas, replico aduzindo o exemplo de duas páginas adiante: «Para quem considerava que a “Sá da Costa”, a “Buchholz” e a “Bertrand” eram boas, a “Blackwell’s” constituía um choque cultural.» Tirou-me a palavra da boca: choque, sim.
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