24.1.08

«À última hora»

Maus exemplos


      Posso estar enganado, mas hoje em dia qualquer reformado leitor de jornais sabe que se não deve dizer «à última da hora», mas sim «à última hora». Ainda assim, podemos ver professores, como Luciano Amaral (licenciado e mestre em História pela Universidade Nova de Lisboa, doutorado em História e Civilização pela European University Institute (Florença) e professor na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa) a fazê-lo: «A novidade estava no facto de o fazer apenas à última da hora, quando está prestes a sair. Eis o mais claro sinal do realinhamento “realista” da política externa dos EUA» («O filho pródigo», Meia Hora, 24.1.2008, p. 2).
      Um bom exemplo: «Eu deduzira já que naquele quadro, composto com um cuidado que se adivinhava não haver nascido à última hora, me cabia com a mana Carolina a função mais importante» (Camilo Broca, Mário Cláudio, D. Quixote, Lisboa, 2.ª ed., 2007, p. 16).



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