A coisa mete cães
Suponhamos que um extraterrestre — ou, para os maluquinhos da realidade, da verosimilhança, um brasileiro — topava com este trecho de uma notícia: «Desde o início da tarde até ao cair da noite as buscas — feitas no leito do rio até à foz por bombeiros e binómios da PSP — revelaram-se infrutíferas, mas vão prosseguir hoje» («Não chovia tanto há 24 anos», Carla Marina Mendes e João Moniz, Destak, 19.2.2008, p. 6). O que pensaria o nosso extraterrestre — ou o nosso brasileiro, para os maluquinhos da verosimilhança? Isto passou-se muito, muito depressa e debaixo do nosso nariz. Primeiro, eram os «binómios cinotécnicos»: equipas de um homem e um cão. Um guarda da GNR, por exemplo, e um golden retriever. Coisa esquisita, mas algum nome haviam de ter. Depois, há muito pouco tempo, passou a ser «binómio homem-cão». Agora, o vocábulo surge despojado de outro apoio: «binómio».
Suponhamos que um extraterrestre — ou, para os maluquinhos da realidade, da verosimilhança, um brasileiro — topava com este trecho de uma notícia: «Desde o início da tarde até ao cair da noite as buscas — feitas no leito do rio até à foz por bombeiros e binómios da PSP — revelaram-se infrutíferas, mas vão prosseguir hoje» («Não chovia tanto há 24 anos», Carla Marina Mendes e João Moniz, Destak, 19.2.2008, p. 6). O que pensaria o nosso extraterrestre — ou o nosso brasileiro, para os maluquinhos da verosimilhança? Isto passou-se muito, muito depressa e debaixo do nosso nariz. Primeiro, eram os «binómios cinotécnicos»: equipas de um homem e um cão. Um guarda da GNR, por exemplo, e um golden retriever. Coisa esquisita, mas algum nome haviam de ter. Depois, há muito pouco tempo, passou a ser «binómio homem-cão». Agora, o vocábulo surge despojado de outro apoio: «binómio».
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