Criticar o crítico
«Mais restrita, em suma, do que “Palácio de Cristal”, esta última obra [O Estranhamento do Mundo, de Peter Sloterdijk, tradução de Ana Nolasco, publicada pela Relógio d’Água] é também menos formidável. Esta condição é agravada pelo facto de a servir uma tradução demasiado fascinada com a natureza perifrástica dos vocábulos alemães, incapaz de síntese e carente de revisão sintáctica» («Um estranho lugar esférico», Francisco Luís Parreira, Público/Ípsilon, 18.4.2008, p. 43). «Natureza perifrástica dos vocábulos alemães»? Não quererá o crítico referir-se ao carácter tendencialmente aglutinante da língua alemã?
«Mais restrita, em suma, do que “Palácio de Cristal”, esta última obra [O Estranhamento do Mundo, de Peter Sloterdijk, tradução de Ana Nolasco, publicada pela Relógio d’Água] é também menos formidável. Esta condição é agravada pelo facto de a servir uma tradução demasiado fascinada com a natureza perifrástica dos vocábulos alemães, incapaz de síntese e carente de revisão sintáctica» («Um estranho lugar esférico», Francisco Luís Parreira, Público/Ípsilon, 18.4.2008, p. 43). «Natureza perifrástica dos vocábulos alemães»? Não quererá o crítico referir-se ao carácter tendencialmente aglutinante da língua alemã?
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