23.4.08

Uso do itálico


Digam lá

Não percebo porque é que no Diário de Notícias grafam o nome da polícia autónoma basca em itálico. «Ficaram feridos, de forma ligeira, sete agentes da polícia autónoma basca, a Ertzaintza, a rede de distribuição de água foi afectada, havendo registo de estragos na Casa do Povo e em várias lojas e automóveis» («ETA volta a atentar contra alvos socialistas bascos», Patrícia Viegas, Diário de Notícias, 18.4.2008, p. 31). Não faz sentido. Acaso grafam em itálico o nome da polícia científica inglesa? Não. Então, qual é a diferença? «Dois elementos da Scotland Yard estão desde terça-feira em Portimão, a colaborar com a Polícia Judiciária, facto que estará relacionado com a megaoperação policial que, segundo o DN apurou, estará “iminente”» («PJ prepara megaoperação com Scotland Yard no Algarve», José Manuel Oliveira, Diário de Notícias, 25.8.2007). Faz tanto sentido, pensem bem, como grafar em itálico a designação de qualquer organização, seja qual for a sua natureza. Coisa que também fazem: «Para o líder dos Portugal Hammerskins, “já não existem razões que justifiquem a sua prisão preventiva”» («Mário Machado pede ao tribunal para ficar em prisão domiciliária», Pedro Vilela Marques, 16.4.2008, p. 11).

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