28.5.08

O «p» de «abrupto»

Embrulha


      Já tem quase 15 dias, mas não quero deixar de falar na lição de Rui Tavares. «Vasco Graça Moura escreveu um poema celebrando o sexto aniversário do blogue de Pacheco Pereira, cujo título é Abrupto, e aproveitou a ocasião para lhe lamentar a queda do “p” pelo novo acordo ortográfico, jurando que havia de pôr luto se o abrupto ficasse abruto. É bonito, sim senhor. Mas não é verdade: o “p” em abrupto não é uma consoante muda e, pronunciando-se, continuará na palavra escrita» («Uma boa decisão», Rui Tavares, Público, 14.5.2008, p. 47).

1 comentário:

António Erre disse...

LOL. Fundamentalismos...fundamentalismos