Escaramuças
Cara Luísa Pinto: diga ao seu colega (se não teme ser frontal ou se prevê que ele não será um dia seu superior hierárquico) que está a ver mal as coisas. Em «Guerra Fria» não há nenhuma «unidade lexicalizada». O caso fica abrangido, isso sim, pelo uso da maiúscula inicial nas designações de factos históricos ou acontecimentos importantes e de actos ou empreendimentos públicos: Descobrimentos, Guerra Peninsular, Reforma, Renascimento, Restauração, Invasões Francesas, Segunda Guerra Mundial, Concordata, etc. Logo, Guerra Fria. Sim, lê-se de tudo: «guerra-fria», «guerra fria», «Guerra-fria». Quando deviam, não copiam do inglês: Cold War.
Cara Luísa Pinto: diga ao seu colega (se não teme ser frontal ou se prevê que ele não será um dia seu superior hierárquico) que está a ver mal as coisas. Em «Guerra Fria» não há nenhuma «unidade lexicalizada». O caso fica abrangido, isso sim, pelo uso da maiúscula inicial nas designações de factos históricos ou acontecimentos importantes e de actos ou empreendimentos públicos: Descobrimentos, Guerra Peninsular, Reforma, Renascimento, Restauração, Invasões Francesas, Segunda Guerra Mundial, Concordata, etc. Logo, Guerra Fria. Sim, lê-se de tudo: «guerra-fria», «guerra fria», «Guerra-fria». Quando deviam, não copiam do inglês: Cold War.
4 comentários:
De acordo, mas não podemos dizer que a Guerra Fria foi uma guerra-fria, tal como tantos conflitos que não chegam a vias de facto?
Não me parece. Ou, pelo menos, eu não o diria. Tirando a redundância, que significaria realmente?
Parece-me perfeitamente aceitável, e entendível, dizer que o conflito do Mapa Cor-de-Rosa foi uma guerra-fria, que até nem acabou bem para nós. Digo que foi uma guerra-fria por ser um "conflito entre duas partes, com pelo menos uma delas preparada e disposta a entrar em confronto físico, que todavia não chega a acontecer". Aqui está um neologismo!
E contudo, o Chicago Manual of Style, a maior referência em manuais de estilo do mundo anglófono, escreve «cold war», em caixa baixa.
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