Os títulos
No Diário de Notícias, anda alguém a ler-me (além de Ferreira Fernandes): «A reconstrução do antigo espaço do World Trade Centre, o Ground Zero, está num impasse depois do gigante financeiro americano, Merrill Lynch, ter recuado na intenção de ocupar uma das novas quatro torres de escritórios» («Crise trava reconstrução do World Trade Center», Hugo Coelho, Diário de Notícias, 22.07.2008, p. 31). É que há pouco, antes de eu falar no assunto, grafava Ground Zero em itálico: «De “comum humanidade” se tratará no último dia daquela que é a nona deslocação (ver fotolegenda) de um Papa a solo americano. Simbolicamente, Bento XVI deslocar-se-à [sic] ao Ground Zero, local das Torres Gémeas, um dos alvos dos ataques terroristas do 11 de Setembro de 2001» («Papa enfrenta pedofilia e ordem mundial “errada”», Abel Coelho de Morais, Diário de Notícias, 14.4.2008, p. 9).
Na notícia de ontem, a ninguém minimamente atento escapará que no corpo do artigo se escreve World Trade Centre e no título World Trade Center. Deverão ser os revisores a corrigir estas incoerências. Não há desculpa para não o fazerem. No Record somos, desmentindo a ideia de que os jornais não têm revisores, quatro revisores, com três a trabalhar numa mesma edição. E, suprema liberdade, somos nós que introduzimos no programa de paginação (Milenium Editor, v. 5.5, da Protec, utilizado na maioria das redacções de jornais em Portugal) as emendas que fizemos em folhas A3. Imagino que no Diário de Notícias não será muito diferente.
No Diário de Notícias, anda alguém a ler-me (além de Ferreira Fernandes): «A reconstrução do antigo espaço do World Trade Centre, o Ground Zero, está num impasse depois do gigante financeiro americano, Merrill Lynch, ter recuado na intenção de ocupar uma das novas quatro torres de escritórios» («Crise trava reconstrução do World Trade Center», Hugo Coelho, Diário de Notícias, 22.07.2008, p. 31). É que há pouco, antes de eu falar no assunto, grafava Ground Zero em itálico: «De “comum humanidade” se tratará no último dia daquela que é a nona deslocação (ver fotolegenda) de um Papa a solo americano. Simbolicamente, Bento XVI deslocar-se-à [sic] ao Ground Zero, local das Torres Gémeas, um dos alvos dos ataques terroristas do 11 de Setembro de 2001» («Papa enfrenta pedofilia e ordem mundial “errada”», Abel Coelho de Morais, Diário de Notícias, 14.4.2008, p. 9).
Na notícia de ontem, a ninguém minimamente atento escapará que no corpo do artigo se escreve World Trade Centre e no título World Trade Center. Deverão ser os revisores a corrigir estas incoerências. Não há desculpa para não o fazerem. No Record somos, desmentindo a ideia de que os jornais não têm revisores, quatro revisores, com três a trabalhar numa mesma edição. E, suprema liberdade, somos nós que introduzimos no programa de paginação (Milenium Editor, v. 5.5, da Protec, utilizado na maioria das redacções de jornais em Portugal) as emendas que fizemos em folhas A3. Imagino que no Diário de Notícias não será muito diferente.
2 comentários:
O pitoresco da nota é que ambas as formas estão corretas: 'centre' é britânico e 'center' é americano. Está no Webster; é como 'theatre' e 'theater'. O que não justifica as duas grafias na mesma notícia.Ainda bem que agora temos o Acordo Ortográfico, nem que seja para autorizar as duplas grafias de algumas palavras. Que o digam os 'Antónios' e os 'Antônios'...
É como diz, Paulo: existem ambas as formas, mas o autor (ou o revisor) não devia ter deixado, sem qualquer justificação, as duas no mesmo texto.
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