Mais um choque
Por enquanto, os jornais e as revistas vão escrevendo de formas diferentes: taser, «taser», «Taser», TASER. Não sei se já existem, mas no futuro decerto haverá pistolas tasers, isto é, armas de electrochoques, fabricadas por várias empresas, semelhantes às comercializadas actualmente pela empresa Taser. De próprio, o substantivo tornar-se-á comum, como aconteceu com dezenas de outros, como gilete, x-acto e xérox (no Brasil), por exemplo. Entretanto, Taser é uma marca, e como tal tem de ser grafada. «A proposta de regulamentação sobre utilização pelos guardas prisionais de meios de defesa e segurança não letais, incluindo equipamentos TASER (arma de electrochoque) e bastões extensíveis, deve estar concluída até fins de Agosto, anunciaram ontem os serviços prisionais. Mas uma nota da Direcção-Geral dos Serviços Prisionais (DGSP) esclarece que “até à regulamentação, caso exista alguma situação crítica em que se revele necessária a utilização do equipamento TASER, tal utilização pode, excepcionalmente, ser autorizada” («Prisões vão ter electrochoque», Meia Hora, 1.7.2008, p. 4).
1 comentário:
Os orgão de segurança brasileiros precisam condizir testes de segurança nas armas TASER antes de utilizá-las. Segundo um canal de televisão canadense (CBC news), que conduziu um teste independente nestas armas, cerca de 10 % delas liberam um choque maior do que o especificado pelo fabricante. Segundo alguns engenheiros biomédicos entrevistados, isto pode provocar parada cardíca e morte. Este teste foi conduzido em consequência de vários relatos de morte após uso das armas TASER. Aqueles que desejarem ver a reportagem basta entrar na página www.cbc.ca/thenational, reportagem em inglês, e procurar o programa do dia 05/12/08. Apesar de achar que as armas TASER são uma ótima opção para evitar o uso de armas de fogo, acredito que elas devam ser testadas antes do uso para evitar mortes desnecessárias.
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