Assim somos
Já não sei quando (e eu esforço-me assaz para me esquecer), um autor português não quis que se aportuguesasse o vocábulo francês guichet com que quis «enriquecer» a sua obra. Nem pensar, argumentou, isso são «brasileirices propinadas pelo Dicionário da Academia». A verdade é que ainda o autor não tinha nascido e já Rebelo Gonçalves registava na página 515 do seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966): «guiché, s. m. Aportg. do fr. guichet. Var. bras.: guichê.»
«São os sujeitos mais retrógrados do País, os revisores. Uns empatas.» Enganado pelo meu aspecto de executivo, devia pensar, coitado!, que eu era um dos editores. «A quem o diz…», suspirei. Desde então não uso gravata.
Já não sei quando (e eu esforço-me assaz para me esquecer), um autor português não quis que se aportuguesasse o vocábulo francês guichet com que quis «enriquecer» a sua obra. Nem pensar, argumentou, isso são «brasileirices propinadas pelo Dicionário da Academia». A verdade é que ainda o autor não tinha nascido e já Rebelo Gonçalves registava na página 515 do seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966): «guiché, s. m. Aportg. do fr. guichet. Var. bras.: guichê.»
«São os sujeitos mais retrógrados do País, os revisores. Uns empatas.» Enganado pelo meu aspecto de executivo, devia pensar, coitado!, que eu era um dos editores. «A quem o diz…», suspirei. Desde então não uso gravata.
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