Tudo é recente
O consultor do Ciberdúvidas F. V. P. da Fonseca afirmou numa consulta datada de 2006 que a pronúncia da palavra «ressurreição» com o e da 1.ª sílaba aberto «é pronúncia viciosa relativamente recente e que se deve evitar». Será mesmo recente? E o que é recente? Desde há dez anos, vinte, trinta? Ou menos? É que, há oitenta anos, nas escolas das missões católicas e nos seminários das nossas antigas colónias africanas a pronúncia dos professores da língua pátria era com a vogal aberta — e os professores iam de Portugal, sobretudo do Norte.
O consultor do Ciberdúvidas F. V. P. da Fonseca afirmou numa consulta datada de 2006 que a pronúncia da palavra «ressurreição» com o e da 1.ª sílaba aberto «é pronúncia viciosa relativamente recente e que se deve evitar». Será mesmo recente? E o que é recente? Desde há dez anos, vinte, trinta? Ou menos? É que, há oitenta anos, nas escolas das missões católicas e nos seminários das nossas antigas colónias africanas a pronúncia dos professores da língua pátria era com a vogal aberta — e os professores iam de Portugal, sobretudo do Norte.
2 comentários:
Sim, em Portugal, a pronúncia «rèssurreição» tem pelo menos 50 anos, e já na altura não tinha nada o aspecto de 'recente'. Existia tanto em Lisboa como no Norte - isto pelo certo.
Obrigado, Fernando. Confere, pois, em parte com as minhas fontes.
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