15.12.08

«Certamente que», de novo

Certamente que viram

Sirva como exemplo esta frase da noveleta O Terrorista de Berkeley, Califórnia, de Pepetela (2.ª edição. Revisão de Rui Viana Pereira. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 2007, p. 22), já aqui citada para outros fins: «Certamente que as estrelas empalideceram quando ela fez a fotografia viajar pelas galáxias.» Retomo assim uma questão já abordada aqui, desta vez aduzindo a análise de Olívia Maria Figueiredo e de Eunice Barbieri de Figueiredo no Dicionário Prático para o Estudo do Português (Porto: Asa Editores, 2003, p. 26): «Quando um advérbio constitui o centro de uma oração, pode ter como complemento uma subordinada: Certamente (tenho a certeza) que ele te ama.»

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