In Ípsilon, 9.1.2009, pp. 26-27
Perda de paradigmas
Se até um jovem escritor, saramaguianamente galardoado, proferiu o disparate no lançamento de uma obra sua, não podemos estranhar que os jornalistas também o façam. Claro que, no caso, há mais gente envolvida, com excepção do revisor, porque parece que o jornal o não tem. Já vi professores fazer o mesmo. É, parece-me, muito simples: o verbo rever conjuga-se como o verbo ver, que é um verbo irregular da 2.ª conjugação. Ora, o jornalista, Óscar Faria, não diz, ou pelo menos esperamos que não diga, «Paulo Nozolino veu tudo para nos contar», por exemplo. Para que existem os dicionários de verbos?
Perda de paradigmas
Se até um jovem escritor, saramaguianamente galardoado, proferiu o disparate no lançamento de uma obra sua, não podemos estranhar que os jornalistas também o façam. Claro que, no caso, há mais gente envolvida, com excepção do revisor, porque parece que o jornal o não tem. Já vi professores fazer o mesmo. É, parece-me, muito simples: o verbo rever conjuga-se como o verbo ver, que é um verbo irregular da 2.ª conjugação. Ora, o jornalista, Óscar Faria, não diz, ou pelo menos esperamos que não diga, «Paulo Nozolino veu tudo para nos contar», por exemplo. Para que existem os dicionários de verbos?
1 comentário:
Vale a pena ouvir a TSF falar em "enclave" do PP nas Caldas da Rainha. Que tristeza!
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