Regresso ao trivium
Portugal é o país da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) com menos horas de língua materna (três horas por semana) segundo o presidente da Associação de Professores de Português, Paulo Feytor Pinto. Isto explica muita coisa. Explica quase tudo, na verdade. Acabo de ler no Diário de Notícias que esta associação «vai pedir hoje no Parlamento mais horas para o ensino da língua materna, sugerindo também o desdobramento das turmas nas aulas de gramática e produção escrita» («Mais português», Diário de Notícias, 17.03.2009, p. 14). Ainda regressamos ao trivium, o sistema medieval da organização dos conhecimentos, e não ficaríamos mal servidos: na Gramática estudavam-se os mecanismos da língua; na Dialéctica, os mecanismos do pensamento, da análise e da mensagem; na Retórica, estudava-se a arte de usar a linguagem para persuadir e instruir. É inacreditável, por exemplo, como as licenciaturas em Direito não têm uma cadeira de Retórica. Não sabem escrever, não sabem falar… «Peço justiça.»
Portugal é o país da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) com menos horas de língua materna (três horas por semana) segundo o presidente da Associação de Professores de Português, Paulo Feytor Pinto. Isto explica muita coisa. Explica quase tudo, na verdade. Acabo de ler no Diário de Notícias que esta associação «vai pedir hoje no Parlamento mais horas para o ensino da língua materna, sugerindo também o desdobramento das turmas nas aulas de gramática e produção escrita» («Mais português», Diário de Notícias, 17.03.2009, p. 14). Ainda regressamos ao trivium, o sistema medieval da organização dos conhecimentos, e não ficaríamos mal servidos: na Gramática estudavam-se os mecanismos da língua; na Dialéctica, os mecanismos do pensamento, da análise e da mensagem; na Retórica, estudava-se a arte de usar a linguagem para persuadir e instruir. É inacreditável, por exemplo, como as licenciaturas em Direito não têm uma cadeira de Retórica. Não sabem escrever, não sabem falar… «Peço justiça.»
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