3.6.09

«Gaffe» e «gafe»

O tempo

      É verdade que a preferência dos falantes ainda se divide entre dossier e dossiê, para lançar mão de um exemplo já aqui referido, mas já não entre football e futebol. O tempo cura tudo… ou quase. Embora eu consiga imaginar um mundo sem a palavra gafe, é assim que prefiro que se grafe. «No dia em que começam a ser sepultadas as vítimas do terramoto da região de Abruzzo, Silvio Berlusconi comete mais uma gafe: em declarações a uma cadeia de televisão alemã, o primeiro-ministro italiano aconselhou os desalojados da cidade de Áquila a olharem para a situação como “um fim-de-semana de campismo”» («Berlusconi comete gafe no dia do 1.º funeral», Lumena Raposo, Diário de Notícias, 9.04.2009). «O primeiro-ministro italiano cometeu ontem nova gaffe ao dizer que Roma, Nápoles e Palermo “parecem mais cidades africanas que europeias” pela degradação em que estão» («Gaffes, eu?», Clara Barata, Público, 26.05.2009, p. 13).

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