Critério?
«Para inverter o declínio das populações do abutre-do-egipto estão a ser tomadas diversas medidas» («Um voo cada vez mais raro no céu de Portugal», Mariana Correia de Barros, Diário de Notícias, 31.05.2009, p. 63). «Os tratadores de felinos escondem diariamente entre seis a sete quilos de carne nas árvores do recinto onde estão dois tigres da Sumatra, desafiando-os a procurar o seu alimento. A ideia é dificultar o acesso dos animais ao alimento, para que mantenham o exercício físico» («Dois mil animais de 360 espécies no Zoo de Lisboa», Diário de Notícias, 31.05.2009, p. 63). Na mesma página, a incongruência faz impressão. Não há no Diário de Notícias quem lance um olhar competente para todo o jornal e detecte esta falta de critério.
«Para inverter o declínio das populações do abutre-do-egipto estão a ser tomadas diversas medidas» («Um voo cada vez mais raro no céu de Portugal», Mariana Correia de Barros, Diário de Notícias, 31.05.2009, p. 63). «Os tratadores de felinos escondem diariamente entre seis a sete quilos de carne nas árvores do recinto onde estão dois tigres da Sumatra, desafiando-os a procurar o seu alimento. A ideia é dificultar o acesso dos animais ao alimento, para que mantenham o exercício físico» («Dois mil animais de 360 espécies no Zoo de Lisboa», Diário de Notícias, 31.05.2009, p. 63). Na mesma página, a incongruência faz impressão. Não há no Diário de Notícias quem lance um olhar competente para todo o jornal e detecte esta falta de critério.
5 comentários:
Dizer "entre seis e sete quilos de carne" parece-me bem. "De seis a sete quilos de carne" também convém.
Já agora "entre seis A sete quilos de carne" dá indigestão. É união de cônjuges incompatíveis, casamento fadado ao divórcio...
Atenciosamente.
Queria lembrar que a ilha é SAMATRA e não Sumatra (inglesismo), que resultou daquela palavra portuguesa do século XVI (muito anterior, pois).
Então será tigres-de-samatra.
Já agora, dada a vizinhança geográfica, regista-se o infeliz sistemático inglesismo dos nossos jornais, Acheh, quando desde o século XVI temos o portuguesíssimo ACHÉM.
Caro Franco e Silva,
Obrigado pelo seu sempre pertinente contributo. Eu já aqui tinha chamado a atenção para o inglesismo Sumatra, mas nunca é demasiado falarmos dos erros. Fez bem em recordar o caso semelhante de Acheh.
Samatra:uma pesquisa no seu blogue faz com que este seja o quarto alerta.
Sem sucesso ...
Se calhar é melhor desistir e dicionarizar.
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