5.8.09

Guarda-civil e Guardia Civil

Vale uma coisa pela outra

      «O governante socialista, que na entrevista voltou a dizer que nunca mais haverá diálogo com a ETA, referiu que as pessoas que colocaram a bomba no veículo de patrulha dos guardas-civis podem ter saído da ilha com passaportes europeus falsificados ou então continuam ainda ali» («Etarras passaram-se por turistas», P. V., Diário de Notícias, 4.08.2009, p. 25). Creio que nunca antes tinha lido grafado assim, mas é coerente. E já não grafam Guardia Civil em itálico: «Na altura da explosão estavam 120 pessoas a dormir naquela casa quartel da Guardia Civil, 41 das quais eram crianças.» E talvez ainda mais coerente é o que fazem (ou fizeram neste artigo, pois nos jornais tem-se memória curta) no Público: «Atentado atribuído à ETA causou 65 feridos e danos em edifício da Guarda Civil de Burgos» (Isabel Gorjão Santos, Público, 30.07.2009, p. 14). Nada de que não se tivessem lembrado de fazer no Diário de Notícias, só que depois esqueceram-se: «Até aqui, as patrulhas da costa limitavam-se às que a Guarda Civil espanhola iniciou no passado dia 22, entre Vigo e Mauritânia, e que já impediram a saída de muitos barcos daquele país» («Nove países europeus vigiam costa de África», Maria João Caetano, 30.05.2006, p. 22). Mas ainda em relação a guarda-civil: quatro páginas atrás, escreveram assim: «Guardas florestais em protesto quinta-feira» (Diário de Notícias, 4.08.2009, p. 21).

Sem comentários: