Preguiça dos jornalistas
«O volume de água armazenado na albufeira do Roxo (Beja) está perto do nível morto e, se não chover “em breve”, a qualidade da água bruta poderá diminuir, o que irá obrigar a reforçar o tratamento para abastecimento público» («Falta de chuva diminui qualidade», Correio da Manhã, 23.09.2009, p. 21). A notícia continuava, mas sobre o conceito de nível morto, nem uma palavra. O leitor que pesquise. O nível morto de água numa barragem é aquele abaixo do qual a água não é usada para consumo.
«O volume de água armazenado na albufeira do Roxo (Beja) está perto do nível morto e, se não chover “em breve”, a qualidade da água bruta poderá diminuir, o que irá obrigar a reforçar o tratamento para abastecimento público» («Falta de chuva diminui qualidade», Correio da Manhã, 23.09.2009, p. 21). A notícia continuava, mas sobre o conceito de nível morto, nem uma palavra. O leitor que pesquise. O nível morto de água numa barragem é aquele abaixo do qual a água não é usada para consumo.
3 comentários:
Todos os dias abro online o JORNAL DO DIA do Público (de assinatura) e, de há meses, todos os dias leio (já compulsivamente) em cima da publicidade, à direita:
«O seu Jornal do dia é lhe oferecido por:»
Pode livrar-me desta compulsão, Helder, juntando-se à minha perplexidade?
Parece-me que há muito tempo se não escrevia com tanta displicência na imprensa. Com não muitas excepções, o que vejo é que os jornalistas querem apenas despachar o serviço.
É Urgente, Urgente, Urgente
Portugal precisa urgentemente de uma Entidade Credível, extra-partidária com capacidade de vigiar tudo quanto se publica em Língua Portuguesa, pelo menos em território português.
Inúmeros textos aparecem desleixadamente abastardados e não revistos ou então parece que foram revistos, à hora do crepúsculo, por Zarolhos apressados!
Comprei em 2000 um Dicionário de Expressões Populares Portuguesas, editado pelas Publicações Dom Quixote e, até ao momento presente, já contabilizei mais de 1630 "gralhas e entradas fora da ordem alfabética" distribuidas uniformemente por 675 páginas de texto.
Tratando-se de um livro supostamente rigoroso, ou não se chame Dicionário, é caso para gritar: Ó da guarda!
Um Povo que não respeita nem preserva a sua Língua,que faz gala de usar, a toda a hora, termos estrangeiros e que não lê os seus melhores escritores, não merece muito respeito.
Também não estão isentos de culpas, certos escritores modernos que parece que desconhecem a pontuação e ATÉ SÃO PREMIADOS...
Eu não gosto de os ler e mais não digo.
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