A Bíblia de Saramago
Da polémica (e publicidade) em torno da mais recente obra de Saramago, retive pelo menos duas coisas. Uma foi ter falado ao telefone (mas era engano) com uma senhora idosa que me disse (fui, é uma fraqueza recorrente, demasiado simpático) que Saramago escreveu a Bíblia. Tentei desconvencê-la, mas foi impossível. Outra foi a crónica de Miguel Gaspar no Público, de que cito esta frase: «“Eu leio apenas aquilo que lá está”, escreve Saramago, como se Saramago não soubesse que a Bíblia, como todos os textos, é aberto à pluralidade de leituras» («O Deus de Saramago», Miguel Gaspar, Público, 22.10.2009, p. 40). Não é preciso ter cursado Linguística para se saber que é um disparate, por ser um argumento reducionista, a afirmação do «nosso» Nobel da Literatura.
Da polémica (e publicidade) em torno da mais recente obra de Saramago, retive pelo menos duas coisas. Uma foi ter falado ao telefone (mas era engano) com uma senhora idosa que me disse (fui, é uma fraqueza recorrente, demasiado simpático) que Saramago escreveu a Bíblia. Tentei desconvencê-la, mas foi impossível. Outra foi a crónica de Miguel Gaspar no Público, de que cito esta frase: «“Eu leio apenas aquilo que lá está”, escreve Saramago, como se Saramago não soubesse que a Bíblia, como todos os textos, é aberto à pluralidade de leituras» («O Deus de Saramago», Miguel Gaspar, Público, 22.10.2009, p. 40). Não é preciso ter cursado Linguística para se saber que é um disparate, por ser um argumento reducionista, a afirmação do «nosso» Nobel da Literatura.
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