«De acordo com um inquérito, conduzido em 2002 para a Associação do Alzheimer, 95% dos respondedores — praticamente toda a gente — disseram que consideravam a doença de Alzheimer um problema sério e bem mais de metade — 64% — daqueles com idades entre os trinta e cinco e os quarenta e nove, os baby boomers, a minha geração, observaram que estavam preocupados em eles próprios virem a padecer de Alzheimer» (Já não Me Lembro do Que Esqueci, Sue Halpern. Tradução de Pedro Vidal da Silva e revisão de Lídia Freitas. Lisboa: Estrela Polar, 2009, p. 20). Em inglês já sabemos como é: answerer. E em português? Estamos habituados a ver nos dicionários que respondedor é aquele que costuma responder grosseiramente. O respingão. O respondão. Respondente é que é aquele que responde. O Dicionário Houaiss, porém, regista, para «respondedor», a acepção de aquele que responde. Uma solução é traduzirmos por inquirido. De contrário, temos esta coisa abstrusa: «De modo semelhante, quando a Fundação MetLife, em 2006, perguntou aos respondendores qual era a doença que tinham mais receio de vir a contrair, o cancro foi a primeira e a doença de Alzheimer, a segunda» (pp. 20-21).
[Post 2949]
Actualização em 24.1.2010
«Contudo, em 7 de Abril último o Jornal de Negócios noticiava que 44% dos respondentes a um inquérito do IEFP dirigido aos utentes deste Instituto, [sic] declarou que a formação recebida “não contribuiu em nada para a obtenção do seu emprego”» (Conjunturas & Tendências, Glória Rebelo. Lisboa: Edições Sílabo, 2009, p. 89).
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