Códex
«“Não estamos a tentar reabilitar Moctezuma”, ressalva o curador inglês da exposição, Colin McEwan, ao P2, junto à serpente bicéfala azul-turquesa, uma das peças mais assombrosas. “Mas há códigos que mostram Moctezuma a ser espancado, ou seja, uma versão diferente daquela em que ele aparece como não tendo resistido. É como as armas de destruição maciça: em quem acreditar?» («Moctezuma. O rei azteca está de volta», Alexandra Lucas Coelho, Público/P2, 28.11.2009, p. 5). «Códigos»? Que códigos, valha-me Deus? Colin McEwan há-de ter referido codices (plural de codex), que só pode ser traduzido por «códices». Referência, porventura, ao chamado Códice Ramírez, que são na realidade dois manuscritos independentes do México Central posteriores à conquista espanhola. O erro repete-se ao longo da peça.
«“Não estamos a tentar reabilitar Moctezuma”, ressalva o curador inglês da exposição, Colin McEwan, ao P2, junto à serpente bicéfala azul-turquesa, uma das peças mais assombrosas. “Mas há códigos que mostram Moctezuma a ser espancado, ou seja, uma versão diferente daquela em que ele aparece como não tendo resistido. É como as armas de destruição maciça: em quem acreditar?» («Moctezuma. O rei azteca está de volta», Alexandra Lucas Coelho, Público/P2, 28.11.2009, p. 5). «Códigos»? Que códigos, valha-me Deus? Colin McEwan há-de ter referido codices (plural de codex), que só pode ser traduzido por «códices». Referência, porventura, ao chamado Códice Ramírez, que são na realidade dois manuscritos independentes do México Central posteriores à conquista espanhola. O erro repete-se ao longo da peça.
[Post 2865]
2 comentários:
E «azteca» (em espanhol) não devia ter sido escrito «asteca» (em português)? Um dia destes alguém começará a escrever «mayas» em vez de «maias»... talvez devido a influências astrológicas.
Alguns dicionários admitem as duas formas, mas também prefiro «asteca».
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