«O jornal O Globo destacava ontem que cães farejadores apontaram para sete locais em Angra dos Reis onde poderão estar mais corpos soterrados» («Chuvadas torrenciais ainda matam», Metro, 4.1.2010, p. 5).
Começo por confirmar: o jornal O Globo falava mesmo em «cães farejadores». Fareja-me que isto não está correcto. Para mim, todos os cães são farejadores. Só um cão constipado é que não conseguirá seguir ou procurar pelo faro. Até hoje, só tinha ouvido falar em cães pisteiros.
[Post 2976]
2 comentários:
Tem razão, Helder, mas por aqui apenas os cães "profissionais" têm este epíteto; interessante que nem o Houaiss, nem o Aurélio registram o verbete, apenas o Michaelis, o Aulete digital e o DUP. Também se usa com relação a detetives, jornalistas e curiosos em geral.
Caro Paulo Araujo,
Também pensei que fosse uma forma peculiar brasileira, mas não quis deixar de assinalar o seguidismo acrítico dos jornalistas.
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