«O cérebro é bastante rico em ácido docosahexaenóico (DHA), um ácido gordo que o corpo é capaz de produzir, mas não com muita eficácia» (Quantas Ovelhas São Precisas para Fazer Uma Camisola?, Paul Heiney. Tradução de Alexandra Cardoso e revisão de Benedita Rolo. Lisboa: Academia do Livro, 2009, p. 147).
A pergunta, muito simples, é: não têm estes compostos de obedecer à regra de que o h é eliminado do segundo elemento? Afinal, é anarmónico, biebdomadário, coonestar, exausto, inabilitar, lobisomem, reaver, etc., que escrevemos. Logo, só podemos ter docosaexaenóico. Lá por em inglês ser docosahexaenoic, não quer dizer que copiemos. Não é justamente a adopção da fonética e da ortografia portuguesas um dos princípios gerais utilizados na adaptação das denominações comuns internacionais (DCI) para a nossa língua?
O elemento docosa- vem do grego e significa 22, como no vocábulo «docosaedro», que designa o poliedro que tem 22 faces.
[Post 3030]
3 comentários:
Mais uma entrada em que, sob o AO90, o Helder apenas mudaria uma palavra: "adoção".
Ou estarei enganado?
Era mesmo só essa.
Além da própria palavra "docosaexaenoico", a ser escrita sem acento agora.
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